Vestibulando digital pdf




















Josiane Rodrigues. Giselle Alixandrino. Paulo Victor. Lira Cruzado. Adriana Soares. Leywison Arthur Evaristo. Paulo Ribeiro. Lilian Weitzel. Italo Ricarte. Populares em Unrest, Conflicts And War.

Ricardo Alector. Iago Carlos. Pamella Tofolo Kassab. Perrela Perrela. Felipe Aires. Gregory Reidell. Marcelo Monai. Caio Henrique Adams Soares. Michael Davidson de Souza. Maria De Jesus Bezerra. Hayane Kimura. Sammuel Lima. Israel Matheus. Eliane Brito. Nuno Pereira. Andre Bastos. No se 2. A supremacia da civilizao ocidental, representada pelo imprio norte-americano, carece de medidas e atitudes de nvel planetrio que evitem ao mximo o rastro de destruio deixado em seu curso expansionista.

H a urgncia de uma racionalidade outra que a do americanizado mundo contemporneo. Revista Cult, dezembro de H uma descontrao presente no uso da lngua; no se trata de cometer barbarismos contra a lngua culta e, sim, adapt-la, deixla mais pessoal. Na linguagem do dia-a-dia, por exemplo, podemos, usar frases como Voc pegou o que eu te pedi?. Formalmente, essa construo em que se misturam as pessoas gramaticais est inadequada:voc indica 3a. A J e a irm dela acreditam que um vizinho antroplogo mora em frente ao prdio delas.

Quando fazemos coisas absurdas, tipo ficar brincando de tocar percusso ou pulamos sem parar gritando s 2h da manh, alguma delas sempre disse. O vizinho no deve estar entendendo nada. Na verdade, elas nunca pensaram que poderia ser tipo um tarado se divertindo com duas loucas pulando pela sala de camisola Folhateen, fevereiro de Expresses que so usadas apenas em alguns lugares do pas, formas diferentes de nomear um mesmo objeto ou uma mesma situao.

Voc, certamente, j observou algumas diferenas lingsticas ao falar com um a pessoa de outro Estado ou, s vezes, no interior, na zona rural de um Estado em relao linguagem daquele que mora na zona urbana, enfim. Sobre esse aspecto das variantes lingsticas, leia mais um pouco da conferncia de Evanildo Bechara: Afora essa dimenso no tempo, esse saber idiomtico identifica variedades que ocorrem numa lngua histrica, isto : variedades regionais, que so os dialetos; variedades sociais, que so os estratos sociais falados pelos diversos integrantes de uma sociedade; e o falar regional, vale dizer, se um ato lingstico palavra, expresso ou frase tpico de uma regio por exemplo, o que no Brasil trem, em Portugal comboio; o que em Portugal se opta por "estar a almoar", no Brasil preferimos "estar almoando"; o que no Rio de Janeiro se chama "sinal luminoso de trnsito", em So Paulo "farol", mais para o Sul, "semforo", e em Porto Alegre, "sinaleira".

Vejamos outras variaes: a mdia em So Paulo caf com leite; em Santos, um pozinho. Bem, vamos ler um exemplo literrio, um fragmento do conto Bicho Mau de Guimares Rosa. Seo Quinquim olhou, tambm. Teria por gosto aproveitar uma curta folga. Colher um anans? No, dava muito trabalho. E esto azedos, decerto, apertam na lngua, piores do que o gravats.

Seo Quinquim se mostra alegre,. No tardava mais uma semana Na linguagem literria, especialmente nos textos de Guimares Rosa, bastante comum que se misturem a linguagem culta, a coloquial e o falar regional. Alis, em Guimares, h tambm arcasmos, o que denota um conhecimento profundo da 4. Voc deve saber identificar essas variaes e entender quais foram os objetivos do autor ao fazer uso dessas diferentes expresses da lngua.

Algumas palavras da gria passaro a compor nosso vocabulrio, perdendo a identidade antes conferida apenas a um grupo. Veja um exemplo, retirado de uma excelente questo de Vestibular, na qual se explorava os diferentes nveis de linguagem:. Massa P, Erundina, massa! Agora que o maneiro Cazuza virou nome num pedao aqui na Sampa, quem sabe tu te anima e acha a um point pra bot o nome de Magdalena Tagliaferro, Cludio Santoro Esses caras no foi cruner de banda a la Trogloditas do Sucesso, mas se a tua moada no manjar quem eles foi, d um look a na Enciclopdia Britnica ou no Groves International e tu vai sac que o astral do sculo 20 musical deve muito a eles.

Esse texto do maestro Jlio Medaglia, em uma carta publicada no Painel do leitor do jornal Folha de S. Ele faz uso de uma linguagem que certamente no a dele, para fazer uma crtica a uma deciso da ento prefeita Luiza Erundina melhor dizendo, aos administradores pblicos em geral que, em nome do populismo, preocupam-se em dar nomes de dolos populares aos logradouros pblicos. Navegando na rede veja a um exemplo de neologismo: criao de novas palavras , encontrei um site para caminhoneiros, 5.

Leia algumas, por curiosidade, observando a apropriao que esse grupo fez da linguagem. Algum erro nesse uso? Claro que no. Diferentes linguagens: poesia e prosa. H diferentes linguagens tambm: a escrita, por exemplo, pode ser em poesia ou em prosa. A prosa esse uso comum da linguagem, com frases organizadas em pargrafos.

Utilizao completa das linhas, enfim, o que chamaramos convencional. J na poesia, a linguagem subjetiva, pode-se quebrar a estrutura lgica das frases, contrariar a gramtica, usar palavras em sentido figurado, enfim, escrever sem muitas regras.

No h impedimento de que num texto em prosa, a linguagem tenha a mesma elaborao que na poesia; voltaremos a esse tema na aula Muito bem, pense que a lngua transforma-se ao longo do tempo. Procure lembrar um texto da poca do Trovadorismo que voc j estudou em Literatura ; tente pensar em um texto do sculo XVIII ou do XIX, voc ir perceber diferenas no plano da estrutura das frases, da seleo do vocabulrio, enfim. Faz-se importante treinar seus olhos para reconhecer tais diferenas.

Voc ouve msicas, v propagandas, l tirinhas de jornal ou os chamados cartuns, v quadros Se quiser tirar suas dvidas, escreva! Grande abrao! Os vestibulares modernos exploram as variantes de maneira diferente, solicitando, por exemplo, comentrios sobre o uso de certas variantes e propondo comparaes entre elas, como nas questes que seguem: 1.

VIOSA Suponha um aluno se dirigindo a um colega de classe nestes termos: Venho respeitosamente solicitar-lhe se digne emprestar-me o livro. A atitude desse aluno se assemelha atitude do indivduo que: a. FUVEST Voc pode dar um rol de bike, lapidar o estilo a bordo de um skate, curtir o sol tropical, levar sua gata para surfar.

Considerando-se a variedade lingstica que se pretendeu reproduzir nesta frase, correto afirmar que a expresso proveniente de variedade diversa a. As aspas marcam o uso de uma palavra ou expresso de variedade lingstica diversa da que foi usada no restante da frase em: a. Essa viso desemboca na busca ilimitada do lucro, na apologia do empresrio privado como o grande heri contemporneo.

Pude ver a obra de machado de Assis de vrios ngulos, sem participar de nenhuma viso oficialesca. Nas recentes discusses sobre os fundamentos da economia brasileira, o governo deu nfase ao equilbrio fiscal. O prmio Darwin, que homenageia mortes estpidas, foi institudo em Em fazendas de Minas e Santa Catarina, quem aprecia o campo pode curtir o frio, ouvindo causos beira da fogueira. Unicamp O trecho seguinte foi extrado do debate que se seguiu palestra do poeta Paulo Leminski, Poesia : a paixo da linguagem, proferida durante o curso Os Sentidos da Paixo Funarte, Observe que nesse trecho possvel identificar palavras e construes caractersticas da linguagem coloquial oral.

Reescreva-o de forma a adequ-lo modalidade escrita culta. Estudei durante seis anos muito a vida de um paulista e fiz um filme sobre ele, que o Mrio de Andrade, um puta poeta muito pouco falado pelas ditas vanguardas modernistas Hoje em dia, felizmente, j existem vrios trabalhos, h muita gente reavaliando a potica de Mrio, que ela muito mais importante e profunda do aparentemente pareceu nestes ltimos anos. Estudando o Mrio, eu descobri um exemplo do cara que morreu de amor, mas de amor pelo seu povo, pelo seu pas, pela sua cultura Um outro cara que eu tambm fiz um filme o Cmara Cascudo.

Um cara como o Cmara Cascudo morre, os jornais do uma notinha desse tamaninho, escondidinho, um cara que deveria ter esttua em praa pblica, devia ser lido, recitado. Os sentidos da paixo, p. No h apenas uma forma de fazer a transcrio solicitada. Voc poderia conseguir o resultado desejado, usando outras construes e selecionando um vocabulrio deste que segue. Ocorre, tambm, que no to simples fazer a distino do que marca de coloquialismo e contrap-la norma culta.

Por vezes, construes da linguagem oral coadunam-se com a linguagem padro. Estudei muito, durante seis anos, a vida de um paulista sobre o qual fiz, inclusive, um filme: trata-se de Mrio de Andrade, um poeta pouco mencionado pelas vanguardas modernistas Hoje em dia, felizmente, j existem vrios trabalhos, nos quais se reavalia a potica desse autor, vez que ela muito mais importante e profunda do pareceu nestes ltimos anos. Estudando Mrio de Andrade, descobri um exemplo de algum que morreu de amor, mas de amor por seu povo, por seu pas, por sua cultura Um outro homem sobre quem eu tambm fiz um filme Cmara Cascudo.

Uma personalidade como ele morre, os jornais publicam uma pequena nota, quase insignificante, pouco visvel, quando, na verdade, ele mereceria esttua em praa pblica, devia ser lido, recitado. A narrao tem como matria bsica o fato, um acontecimento, real ou fictcio, que ser contado em 1 ou 3 pessoa.

Elementos da narrativa. A partir da leitura do poema de Manuel Bandeira, vamos explorar alguns dos elementos da narrativa. Vamos fazer a anlise do texto: 1 Qual a trama dessa narrativa? Conta-se o suicdio de um homem na Lagoa Rodrigo de Freitas. O homem chamado de Joo Gostoso.

H uma referncia genrica um dia e os verbos esto no passado. Um narrador no identificado que observou os fatos. Muito bem, respondendo a essas perguntas, estaremos entendo quais so os principais elementos que compem a narrativa. Enredo: a trama da narrativa, a forma como se constri o texto. Personagens: aqueles que se envolvem na histria: h os principais e os secundrios.

T e m p o :momento em que ocorrem as aes. Pode ser cronolgico ou psicolgico. Espao:onde ocorrem as aes. Narrador: aquele que conta a histria, no o confunda com o autor. Vamos estudar alguns desses elementos; comecemos pelo narrador. Imagine um nico fato, por exemplo, um acidente de trnsito contado por diferentes pessoas: algum que estava na janela de um prdio; o motorista de um dos carros; o motorista do outro carro; um passageiro que estava no banco de trs de um dos veculos; uma criana que tenha presenciado a coliso.

Cada uma dessas pessoas contaria o mesmo fato com uma combinao diferente de palavras, uma seqncia diferente, talvez at com verses distintas. Isso no novidade para voc Ocorre que h nomes especficos para essas diferentes formas de contar os fatos.

Veja: 1 narrador em 1a. Outro elemento que no se considera como bsico em uma narrativa, mas que, sem dvida, influencia no desenvolvimento do enredo o discurso. O narrador ir escolher se as personagens falaro por si, ou se ele nos contar o que elas falaram e at o narrador poder traduzir o pensamento da personagem. Leia alguns trechos comigo e tente perceber esses diferentes discursos: direto, indireto e indireto livre; e os tipos de narrador presentes.

Texto A De repente, Honrio olhou para o cho e viu uma carteira. Abaixar-se, apanh-la e guard-la foi obra de alguns instantes. Ningum o viu, salvo um homem que estava porta de uma loja, e que, sem o conhecer, lhe disse rindo: - Olhe, se no d por ela; perdia-a de uma vez. O narrador observador, porque no participa da histria, conta-nos os fatos apenas, de seu ponto de vista.

O discurso direto o registro da prpria fala da personagem, o narrador apresenta o discurso usado de forma direta. Veja a presena do travesso, do verbo usado no tempo presente. Observe, tambm a presena do verbo dicendi, ou chamado de elocuo, que o disse, neste texto.

Nota: Os verbos dicendi ou de elocuo so usados para anunciar o discurso direto, antes de sua exposio ou aps a sua exposio pelo narrador. Tambm no discurso indireto este tipo de verbo poder estar presente para o narrador introduzir a reproduo que l narrador far da fala da personagem. Tinha medo de abrir a carteira; podia no achar nada, apenas papis e sem valor para ele.

Ao mesmo tempo, e esta era a causa principal das reflexes, a conscincia perguntava-lhe se podia utilizar-se do dinheiro que achasse. No lhe perguntava com o ar de quem no sabe, mas antes com uma expresso irnica e de 3. Podia lanar mo do dinheiro, e ir pagar com ele a dvida? Eis o ponto. A conscincia acabou por lhe dizer que no podia No fragmento acima, observa-se o foco narrativo em 3a. H o discurso indireto livre.

Como eu isolei os fragmentos, consideramos o narrador em cada uma das partes; porm, se nos fosse pedido o narrador do texto inteiro, teramos de observar como ele se coloca predominantemente: o onisciente prevalece sobre o observador.

Texto C. Comeou por no dizer nada; ps em mim dous olhos de gato que observa; depois, uma espcie de riso maligno aluminou-lhe as feies. Afinal, disse-me que nenhum dos enfermeiros que tivera, prestava para nada, dormiam muito, eram respondes e andavam ao faro das escravas; dous eram at gatunos! Esse um exemplo de narrador personagem: o foco narrativo em 1a pessoa e h presena de discurso indireto. O fragmento foi retirado tambm de um conto machadiano chamado O Enfermeiro.

Prtica Normalmente, pede-se a escrita de um texto baseado em outro, portanto necessrio ser fiel aos elementos do texto motivador: os acontecimentos e suas conseqncias; as personagens e suas caractersticas; o espao; o tempo; as causas; o modo como as aes se desenvolveram, quando se tratar de um texto narrativo.

Na dissertao, a leitura de todos os textos de uma coletnea essencial para que se possa perceber todos os enfoques possveis e quais so aqueles que lhe interessam na defesa de sua tese. Hoje, escolhi trs propostas, que j estiveram presentes em trs importantes vestibulares para que iniciemos a prtica.

Lembre-se de que voc, durante todo o curso, ter direito correo de quatro textos; portanto, escolha aquelas propostas que mais se identificarem com o vestibular que voc pretende fazer. Voc deve indicar qual a proposta escolhida para que eu possa fazer a correo. Ainda no desenvolvemos, em aula, aspectos formais e tericos de um texto; mas, considere esse primeiro texto como uma espcie de redao diagnstica: ser possvel identificar como voc escreve e se seu texto apresenta os elementos adequados redao de vestibular.

Procure limitar o texto a 35 linhas, em letra manuscrita; j que o envio ser de um texto digitado, faa antes o rascunho para verificar quantas linhas utilizou, combinado? A primeira proposta da prova da Unicamp de A Unicamp uma das poucas Universidades que oferece mais de uma possibilidade no apenas temtica, mas sobretudo formal para os alunos redigirem seu texto; fato que torna esse vestibular mais democrtico; creio. Voc dever indicar o nmero da proposta no caso da primeira, tambm, dever dizer se escolheu o tema A,B ou C.

Bom texto! Aps a correo devidamente anotada , voc poder tirar suas dvidas, atravs do tira-dvidas ou dos chats. Voc deve escolher um deles e desenvolv-lo conforme o tipo de texto indicado, segundo as instrues que se encontram na orientao dada para cada tema.

Coletnea de textos: Os textos foram tirados de fontes diversas e apresentam fatos, dados, opinies e argumentos relacionados com o tema.

Eles no representam a opinio da banca examinadora: so textos como aqueles a que voc est exposto na sua vida diria de leitor de 5. Consulte a coletnea e utilize-a segundo as instrues especficas dadas para o tema.

No a copie. Ao elaborar sua redao, voc poder utilizar-se tambm de outras informaes que julgar relevantes para o desenvolvimento do tema escolhido. So os j conhecidos anos de seu descobrimento, que sero comemorados oficialmente em abril de Como em qualquer data importante, o momento oportuno para um balano e uma reflexo. O balano poderia resultar muito parcial, se se prendesse exclusivamente a fatos econmicos e a dados sociais circunstanciais.

Por isso, faz-se necessrio, neste caso, considerar a questo de quem somos hoje. Tendo isso em mente, e contando com o apoio obrigatrio dos fragmentos abaixo, escreva uma dissertao sobre o tema anos de Brasil 1.

Esquea tudo o que voc aprendeu na escola sobre o descobrimento do Brasil. A dois anos das comemoraes oficiais pelos anos de descobrimento do Brasil, os ltimos trabalhos de pesquisadores portugueses, espanhis e franceses revelam uma histria muito mais fascinante e pica sobre a chegada dos colonizadores portugueses ao Novo Mundo.

O primeiro portugus a chegar ao Brasil foi o navegador Duarte Pacheco Pereira, um gnio da astronomia, navegao e geografia e homem da mais absoluta confiana do rei de Portugal, d. Manuel I. Duarte Pacheco descobriu o Brasil um ano e meio antes de Cabral, entre novembro e dezembro de As novas pesquisas sobre a verdadeira histria do descobrimento sepultam definitivamente a inocente verso ensinada nas escolas de que Cabral chegou ao Brasil por acaso, depois de ter-se desviado da sua rota em direo s ndias.

ISTO, 26 de novembro de Aquele anda nas mos dos negociantes estrangeiros; estas sob o taco de alguns senhores feudais. A grande massa da populao, espoliada por dois lados, arredada do comrcio e da lavoura, neste pas 6. Romero, Slvio. Histria da Literatura Brasileira. O Brasil surge e se edifica a si mesmo, mas no em razo do desgnio de seus colonizadores. Eles s nos queriam como feitoria lucrativa.

Contrariando as suas expectativas, nos erguemos, imprudentes, inesperadamente, como um novo povo, distinto de quantos haja, deles inclusive, na busca de nosso ser e de nosso destino. Somos um povo novo, vale dizer um gnero singular de gente marcada por nossas matrizes, mas diferente de todas, sem caminho de retorno a qualquer delas.

Esta singularidade nos condena a nos inventarmos a ns mesmos, uma vez que j no somos indgenas, nem transplantes ultramarinos de Portugal ou da frica. Ribeiro, Darcy. O Brasil como problema. No conhecemos proletariado, nem fortunas colossais que jamais se ho de acumular entre ns, graas aos nossos hbitos e sistema de sucesso.

Nem argentarismo, pior que a tirania, nem pauperismo, pior que a escravido. O Brasil jamais provocou, jamais agrediu, jamais lesou, jamais humilhou outras naes. A estatstica dos crimes depe muito em favor dos nossos costumes. Viaja-se pelo serto sem armas, com plena segurana, topando sempre gente simples, honesta, servial. Os homens de Estado costumam deixar o poder mais pobres do que nele entraram. Magistrados subalternos, insuficientemente remunerados, sustentam terrveis lutas obscuras, em prol da justia, contra potentados locais.

Quase todos os homens polticos brasileiros legam a misria a suas famlias. Affonso Celso. Porque me ufano de meu pas. Se tu vencesses Calabar! Lima, Jorge de. Poesia Completa, vol. O pau-brasil foi o primeiro monoplio estatal do Brasil: s a metrpole podia explor-lo ou terceirizar o empreendimento. Seria, tambm, o mais duradouro dos cartis: a explorao s foi aberta iniciativa privada em , quando as reservas j haviam escasseado brutalmente.

Explorao no o termo: o que houve foi uma devastao, com a derrubada de 70 milhes de rvores. Como que confirmando a vocao simblica, o pau-brasil seria usado, em setembro de , para o pagamento dos juros do primeiro emprstimo externo tomado pelo Brasil.

Ao deparar com o Tesouro Nacional desprovido de ouro, d. Pedro I enviou Inglaterra 50 quintais 3t de toras de pau-brasil para leilo-las em Londres. A esperana do Imperador de saldar a dvida com o "pau-de-tinta" esbarrou numa inovao tecnolgica: o advento da indstria de anilinas reduzira em muito o valor da rvore-smbolo do Brasil. Os juros foram pagos com atraso. Em dinheiro, no em paus.

Bueno, E. Histria do Brasil. Empresa Folha da Manh. Jamais se saber com certeza, mas quando os portugueses chegaram Bahia, os ndios brasileiros somavam mais de 2 milhes - quase trs, segundo alguns autores. Agora, dizimados por gripe, sarampo e varola, escravizados aos milhares e exterminados pelas guerras tribais e pelo avano da civilizao, no passam de A idade mdia dos ndios brasileiros de 17,5 anos, porque mais da metade da populao tem menos de 15 anos.

A expectativa de vida de 45,6 anos, e a mortalidade infantil de para cada mil nascidos. Existem pelo menos 50 grupos que jamais mantiveram contato com o homem branco, 41 dos quais nem sequer se sabe onde vivem, embora seu destino j parea traado: a extino os persegue e ameaa.

H um Cdigo de Defesa do Consumidor, h leis que cuidam do racismo, do direito de greve, dos crimes hediondos, do juizado de pequenas causas, do sigilo da conversao telefnica, da tortura, etc. O pas cresceu. Carvalho Filho, L. Folha de S. TEMA B Imagine-se nesta situao: um dia, ao invs de encontrar-se no ano de , voc mantendo os conhecimentos de que dispomos em nossa poca est em abril de , participando de alguma forma do seguinte episdio relatado por Pero Vaz de Caminha: 8.

Depois tirou-as e enrolou-as no brao e acenava para a terra e ento para as contas e para o colar do capito, como que dariam ouro por aquilo. Isto tomvamos ns assim por o desejarmos; mas se ele queria dizer que levaria as contas e mais o colar, isto no queramos ns entender, porque no lho havamos de dar.

Carta a El Rey Dom Manuel. Redija uma narrativa em 1a pessoa. Nessa narrativa, voc dever: a participar necessariamente da ao; b fazer aparecer as diferenas culturais entre as trs partes: voc, que veio do final do sculo XX, os ndios e os portugueses da poca do descobrimento. TEMA C Faa de conta que voc tem um amigo em Portugal que confia muito em voc e que estava pensando em passar uma temporada no Brasil e talvez at em migrar.

Suponha tambm que, recentemente, ele lhe tenha escrito uma carta dizendo que est pensando em abandonar tal projeto, em conseqncia das notcias sobre o Brasil que tem lido ultimamente. Paulo, 29 de setembro de 9. Paulo, 4 de outubro de Escreva-lhe uma carta na qual, colocando em discusso as manchetes acima, voc tenta convenc-lo de que, apesar de haver de fato problemas, a imagem que se faz de nosso pas, a partir do noticirio, parcial, e que, portanto, continua valendo a pena vir para o Brasil.

Ateno: ao assinar a carta, use iniciais apenas, de forma a no se identificar. Com base nele: D um ttulo sugestivo sua redao. Redija um texto a partir das idias apresentadas. Defenda os seus pontos de vista utilizando- se de argumentao lgica. Na avaliao da sua redao, sero ponderados: A correta expresso em lngua portuguesa. A clareza, a conciso e a coerncia na exposio do pensamento.

Sua capacidade de argumentar logicamente em defesa de seus pontos de vista. Seu nvel de atualizao e informao. A originalidade na abordagem do tema. A Banca aceitar examinando. Evite fazer rascunho e passar a limpo para no perder tempo. A redao pode ser escrita a lpis. Ateno para escrever com caligrafia bem legvel. TEMA Eu no queria estar na sua pele. Com essa frase, dirigida ao vice-presidente das Organizaes Globo, Joo Roberto Marinho, o presidente da TV Cultura, Jorge da Cunha Lima assinalou a imensa responsabilidade social que as emissoras de televiso tm, dada sua influncia sobre o modo de pensar do brasileiro.

Lima considerou a TV o grande formador da alma brasileira, afirmando que a TV Cultura e a Rede Globo representam os dois paradigmas da comunicao audiovisual do pas: Eu no tenho medo de dizer que o futuro da TV brasileira vai ser o que ns dois vamos ser. A seu ver a TV Cultura, por ser uma emissora pblica e portanto no ter compromisso com lucros , deve ser palco de experincias para melhorar a programao, as quais podem ser aproveitadas mais tarde na TV comercial.

Cunha Lima, que foi aplaudido de p pelos participantes, completou sua apresentao reafirmando o papel formador da TV no Brasil: Somos a nica forma de entretenimento para milhes de pessoas, porque somos gratuitos. Mas ressaltou que a TV no pode substituir a escola: A TV deve ser um instrumento de formao complementar do homem, informando-o e despertando seu gosto. PROPOSIO adaptada Na atualidade, tomamos conhecimento de vrias formas de corrupo por meio da imprensa, bem como a vemos abordada em peas teatrais, telenovelas e ilustrada em quadrinhos, charges e programas cmicos.

A maioria dos brasileiros condena a corrupo, considerando-a culpada dos principais males que atingem o pas, mas h tambm quem afirme que uma "doena sem remdio" ou que faz parte da natureza de nossa sociedade. Nesse contexto, o cartum de Millr Fernandes, parodiando um gnero de publicidade oficial, convoca sarcasticamente os jovens a participar da corrupo em todos os setores da vida nacional. Narrao A narrao tem como matria bsica o fato, um acontecimento, real ou fictcio, que ser contado em 1 ou 3 pessoa.

Transformao dos discursos. Proposta de narrao. Orientaes para seu texto narrativo. J falamos sobre a narrativa em outra aula. Vimos os principais elementos que compem um texto narrativo, lembra-se?

Enredo, personagens, tempo, espao, tempo, espao e narrador. J analisamos os tipos de narrador e apresentei a vocs os tipos de discurso Disse que continuaramos o assunto Uma reviso dos tipos de discurso fala das personagens : 1 discurso direto o prprio personagem fala ; 2 discurso indireto o autor conta com suas prprias palavras o que o personagem diria.

No h presena de verbos de elocuo, de travesses, dois pontos. Na transposio da fala da personagem para o discurso indireto, a alternativa correta : a Ela insistiu que desse aquele papel a. A resposta correta a da letra e; perceba os elementos que foram alterados. E imediatamente, para o meu Prncipe: -H trs anos que no te vejo, Jacinto Como tem sido possvel, neste Paris que uma aldeola, e que tu te atravancas?

Ea de Queirs, A cidade e as serras. Resposta fonte: Curso Objetivo : a Maurcio saudou, com silenciosa admirao, esta minha avisada malcia. E imediatamente disse para o Jacinto que havia trs anos que no o via e perguntou como tinha sido possvel naquele Paris que era uma aldeola e que ele atravancava. No discurso indireto tem-se a 3a pessoa do singular substituindo a 1a.

Foi introduzido o verbo dicendi dizer , tirando-se os dois pontos e travesso, pontuao do discurso direto, sendo estabelecida uma relao de subordinao que. O vocativo, Jacinto, tpico da fala do discurso direto, acaba tornando-se objeto no discurso indireto. Vamos fazer uma narrao? No existem frmulas para fazer uma boa redao, mas orientaes bsicas, a partir das quais cada qual ir construir um texto com o prprio estilo.

O exerccio constante, aliado prtica da leitura, e a reflexo so indispensveis para a criao de textos. Procure, a em sua casa, treinar a escrita. O fato que voc desenvolve seu potencial criativo ao contar uma histria, com elementos da narrativa j determinados: como ser original? No dia 5 de outubro de , tera-feira, o jornal Correio Popular, de Campinas, SP, publicou a seguinte manchete de primeira pgina, acompanhada de breve texto:. A medida foi tomada na sexta-feira, quando uma mancha de leo de aproximadamente 3 quilmetros de extenso surgiu nas guas do rio Atibaia.

Anteontem, uma nova mancha apareceu nas proximidades da Estao de Tratamento de gua I, na divisa entre o bairro Nova Veneza e o municpio de Paulnia. A situao somente ser normalizada na quinta-feira. A Cetesb investiga o caso e os tcnicos acreditam que o produto leo diesel ou gasolina foi despejado em esgoto domstico em Paulnia.

Leve em conta esta notcia e privilegie a hiptese dos tcnicos, apresentada no final do texto. A partir desses elementos, escreva uma narrao em terceira pessoa, caracterizando adequadamente personagens e ambiente. Crie um detetive ou um reprter investigativo que, quando tenta resolver o crime ambiental, descobre que o ocorrido parte de uma conspirao maior.

Ateno s exigncias da proposta: caracterize as personagens, faa a associao dos fatos com o espao e muita ateno ao narrador: deve ser em 3a. Nota: Voc poder, depois que fizer sua narrativa, acessar o site da Unicamp e ler alguns dos textos que a Banca Examinadora considerou como as melhores sobre esse tema.

Fique atento estrutura da narrao e apresentao de seu texto: inclusive quanto esttica. Nunca fuja do tema: escreve sobre o que pede a proposta. Na narrativa, procure responder s questes bsicas: o qu? Lembre-se de ser coerente ao formar sua seqncia lgico-temporal dos fatos; os elementos devem estar relacionados entre si.

Ateno ao foco narrativo:voc deve seguir a proposta e buscar uma coerncia entre aquele que narra e o tipo de linguagem e na forma de desenvolver os fatos. Observe, tambm, quando e como usar os diferentes tipos de discurso; por exemplo, no indireto-livre, o narrador dever ser necessariamente onisciente Ao construir sua personagem, muito cuidado para situ-la dentro do tempo e do espao em que se desenvolvero os fatos.

A caracterizao fsica e psicolgica deve permitir ao leitor conhec-la, formar uma idia que a vincule aos fatos. Deve-se observar classe econmica a que pertence, seus hbitos culturais, sua linguagem, suas roupas,sua idade, enfim, faz-la verdadeira dentro do texto. A linguagem coloquial pode e deve ser usada para dar-se voa s personagens; s vezes ao prprio discurso do narrador. A linguagem figurada tambm bem-vinda num texto narrativo; use a criativa, crie metforas, metonmias, sinestesias, recursos sonoras; crie!

Mesmo sendo permitido o uso da linguagem coloquial, talvez grias, regionalismos, no v descuidar da Gramtica, quando se fizer necessrio. Quanto esttica,no descuide de sua letra, que deve ser legvel manuscrita ou de forma ; ateno s margens, procure deixar alinhado seu texto e evite as rasuras. Um bom expediente o rascunho: voc ter a chance de, relendo o texto, aprimor-lo, alm de cuidar da gramtica e de evitar as rasuras. Caso erre uma palavra ao passar seu texto a limpo, simplesmente passe um trao e escreva o correto frente, combinado?

Leitura Complementar Leia a crnica narrativa que segue e observe como o tratamento de um tema comum, as rusgas com um professor e de Portugus tornou-se um belo texto. Essa leitura complementar, apresenta como objetivo sugestes para que voc se espelhe e busque a sua forma de escrever Meu Professor de Portugus No posso descrever com fidelidade o seu rosto. H certas mincias e detalhes que o tempo se encarrega de apagar. No posso, por exemplo, descrever seu nariz, sua boca, mas, em algum canto do meu crebro ficou gravado seu olhar mope, suas sobrancelhas cerradas entrecortando-se acima dos olhos.

Era um olhar to grave que eu no ousava desafiar. Ele foi meu professor por um perodo de trs anos. Durante a 5, 6 e 7 sries, consecutivamente. Excluindo os domingos, eu o encontrava todos os dias. Era mal-humorado , carrancudo e no fazia a mnima questo de cumprimentar os transeuntes. Esboar um sorriso? S para as meninas do magistrio. Quando elas passavam ele estendia um olhar benevolente, como se tivesse alguma carncia afetiva, e sempre exclamava a mesma frase: ah, se eu tivesse 20 anos Nessas horas eu chegava a ter pena dele.

O silncio que procedia aps a fala, parecia avolumar-se dentro do peito, sufocando o espao interior. Com olhos faiscantes ele destilava sobre ns o veneno da frustrao: Voc a que parece a Belm-Braslia, leia sua redao. Essa era eu. Nunca me lembro de t-lo ouvido pronunciar o meu nome, nem os de minhas amigas. Ser que ele temia criar algum lao mais profundo? Se essa era a meta, ele conseguiu. Eu mesma cheguei a ter dio dele. Mas, quando o rancor silencioso vai se avolumando e transforma-se numa bola enorme, arremessada freneticamente do estmago para a garganta, num ricto nervoso, a gente desrespeita a lei e vomita.

Vomita tudo de uma s vez. Eu estava cansada de tanto escrever redao, narrao, descrio, dissertao Pior que nos mandava ler em voz alta. Lamos, e ele criticava: Precisa melhorar, est faltando a essncia. Quanto tempo vaguei procura da tal essncia! Pensava ser ela, um fludo areo que eu jamais conseguiria captar. Naqueles trs anos, tudo o que aprendi estava relacionado com a produo de textos. Na poca eu j sabia o que era cacfato, pleonasmo, ambigidade, metfora Mas, como eu ia dizendo, chegou o dia do vmito.

Eu disse vmito? Se meu professor lesse isso Era a prova do ltimo bimestre da 7 srie. Como de costume, ele nos mandou escrever uma redao. Tema livre. Dissertei sobre o seguinte: O professor que eu quero ter. Fui fundo. Imerso total. Devolvi a ele a palavra cortante que havia me escalavrado.

Devolvi na forma mais aguda das estruturas lingstica. Penso que doeu. Na entrega dos boletins, ele chamou-me parte.

As pernas bambearam. Os joelhos chegaram a bater um no outro. Fui capaz de imaginar a expresso da minha me observando um zero no meu boletim Ele havia me dado dez! Apertou minha mo e disse: V em frente, voc encontrou a essncia. Descobri, numa frao de segundo que a essncia o conjunto de sentimentos que d vida ao texto, a natureza das coisas reveladas na sua intimidade. Essa a melhor imagem, dele, que guardei na retina da minha memria.

Mesmo por linhas tortas, levou-me a tomar gosto pela escrita. E isso suficiente para eu perdoar meu velho professor de portugus.

Lucilene Machado. Definio de Dissertao. Roteiro para dissertao. Partes da dissertao. Recomendaes Gerais. Leitura Complementar. Quantas vezes voc j no enroscou na palavra dissertao?

A dissertao pode ser de vrios tipos, mas, essencialmente, refere-se apenas apresentar uma idia a algum. O tipo de texto em que predomina a defesa de uma idia chamado Dissertao. Este tipo de texto requer um exame crtico do assunto, raciocnio, clareza, coerncia, objetividade na exposio, planejamento de trabalho e habilidade de expresso. Se voc pensa em ir a algum lugar, aonde nunca foi antes, natural que imagine um roteiro, para que ganhe tempo e corra menos riscos de se perder, certo?

Faa o mesmo quando pensar em fazer uma dissertao. Se quer comear a faz-la, sabendo aonde ir chegar, trace um plano: determine seu caminho. Vamos ver: 1o Reflita sobre o tema: qual o assunto? Qual seu posicionamento sobre ele?

Escreva todas as que considerar importantes. Vejamos um exemplo: No mundo moderno, onde cada vez mais dura a competio pessoal, e cada vez mais profundo o abismo da ignorncia, no por incapacidade do esprito humano, mas pelo aumento enorme da quantidade de coisas a aprender, a leitura ainda dos mais decisivos meios para a aquisio de conhecimento. Leitura e personalidade continuam juntas: dize-me o que ls e te direi quem s! Se o primeiro passo refletir sobre o tema, quando somos ns quem ir escrever, vale a mesma regra para entender o texto j escrito por algum.

Trata-se de um texto dissertativo? Sim, porque algum nos apresentou uma idia. Sobre o que trata esse texto? Sim, voc acertou: sobre a leitura esse o tema. Qual o posicionamento do autor?

Ler decisivo para a aquisio de conhecimento. Quais os argumentos utilizados? Caracterizao do mundo moderno como competitivo,e h grande quantidade de coisas a aprender. A que concluso o autor nos leva? A de que a leitura a principal fonte de conhecimento do homem e uma forma de caracteriz-lo talvez diferenci-lo nesse mundo competitivo. Claro, esse um pequeno texto: um pargrafo. No Vestibular, voc ter de elaborar uma redao em mdia com 30 linhas A estrutura da dissertao formal, o que significa que ela no se modifica: seja em um pargrafo ou em um texto com vrios pargrafos.

A introduo apresenta a idia que vai ser discutida tpico frasal , portanto, dever ser objetiva, direta. Em um texto de 30 linhas, pense em usar at 5 linhas para apresentar a tese. Voc poder iniciar seu texto com perguntas, afirmaes, citaes, contanto um fato; desde que o leitor identifique de imediato qual o seu ponto de vista sobre o tema. Trata-se da 2. Vale a originalidade Numa redao com 30 linhas, procure fazer 3 ou 4 pargrafos no desenvolvimento, com a mdia de 6 linhas para cada enfoque a cada pargrafo corresponde um enfoque diferente ao tema, sempre de acordo com a sua tese.



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